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O empoderamento do consumidor gera disrupturas

Estamos vivendo um momento que as inovações digitais surgem da noite para o dia, ganham espaço, influenciam o modo como vivemos e vão mudando os nossos hábitos, criando novos “modus operandi”.

A velocidade da transformação digital da sociedade com o rompimento dos nossos hábitos e o empoderamento do consumidor exige que as empresas busquem estratégias ágeis antes que sejam sacrificadas por um sistema disruptivo.

A disruptura vem sendo debatida como uma maneira nova de realizar algo, que muitas vezes intimida ou chega a eliminar a maneira antiga, trazendo aberturas inesperadas e rapidamente fazendo parte do nosso dia-a-dia.

Segundo Tenny Pinheiro* “as rupturas por vir vão afetar cada aspecto das nossas vidas. Da maneira como vivemos e nos relacionamos, até a forma como produzimos e empreendemos”.

Vale salientar que as “ditas disrupturas” dão “pistas”, sinalizam tendências e precisamos estar atentos ao que está acontecendo a nossa volta. Muitas vezes “tudo parece estar sob controle” e quando vemos não temos mais tempo para agir: houve uma mudança e ficamos de fora!

Precisamos estar constantemente nos perguntando: “Minha empresa envolve os seus públicos no desenvolvimento dos produtos”? “Trabalhamos pensando no consumidor”? Nossos “termos” de negociação intimidam nossos parceiros e clientes”? “Exploramos segmentos com oportunidades pouco trabalhadas”?

Em estudos realizados pelo IPO – Instituto Pesquisas de Opinião mais de 60% dos gaúchos estão nas redes online e quase 50% se informa dos acontecimentos pelas redes através de links de veículos tradicionais, ou seja, o consumidor busca uma informação e compartilha com a sua rede – o que caracteriza o seu empoderamento. O empoderamento deve ser observado como a capacidade do consumidor de escolher a notícia que quer compartilhar, o serviço que quer adquirir, etc. O consumidor tem o “mundo na palma na mão” e está no comando, tem o poder de decisão e de influência.

Negócios disruptivos como Netflix, Airbnb e Uber vem ganhando cada vez mais espaço na mente e na preferência do consumidor, fazendo com que a economia e a política saiam de sua zona de conforto e precisem rever sua faceta analógica alterando seu pensamento e operações para a realidade digital.

A disruptura é motivada pela tecnologia, mas é ativada pela resposta do consumidor empoderado. Esta combinação exige uma resposta da economia e da política que antes de ignorar, questionar ou recriminar as inovações que se colocam no mercado, devem avaliar os benefícios que cada um dos serviços tecnológicos oferecem ao consumidor, que com uma vasta cartela de opções, terá cada vez mais empoderamento e gerará cada vez mais disruptura. O consumidor analógico tinha apenas o controle remoto na palma da mão, agora o consumidor digital empoderado tem o smartphone.

 

*Pinheiro, Tenny. Jornadas de Ruptura. Editora. ENKLA. SP: 2016.

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