Pandemia e Natal não combinam.
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O Natal tem vários significados para a população. Para muitos, é o momento de comemorar a vida, pois é o dia do nascimento de Jesus Cristo, data com muitos significados e fé para o Cristianismo.
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Para outros tantos, o Natal traz consigo tradição, a magia de infância e a beleza das decorações e da ceia.
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Natal é o momento de renovar as esperanças, de ter compaixão, de perdoar, de incentivar as crianças a esperarem o Papai Noel e acreditarem nos seus sonhos.
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Também é o momento do décimo terceiro, das compras, da ampliação das vendas. É o momento do consumismo, e inevitavelmente, sempre acabamos comprando mais do que precisamos.
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Para todos, o Natal é o momento de reunião familiar, de confraternização, de compartilhar a refeição, com muitos abraços e beijos, com muita aglomeração. Aquele momento que a maioria para e se encontra.
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Mas aglomeração não combina com a pandemia e por isso teremos que reinventar o Natal. Teremos que encontrar outras formas de manter viva a magia do Natal, de fazer o amor se mostrar na sua essência, da forma mais singela até a mais sublime.
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Por mais triste que seja a restrição ou limitação dos encontros familiares, é uma ação necessária para a segurança das pessoas que tanto amamos. Passamos o ano: reaprendendo, nos reinventando e teremos que reinventar o Natal, comemorar em pequenos grupos e evitar aglomerações e a ampliação da infecção.
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A tecnologia estará ao nosso lado, diminuindo às distâncias, a saudade e o sentimento de solidão. Podemos usar a tecnologia de várias formas, até para fazer o amigo secreto virtual, mandar mensagens anônimas (zoando um parente) e enviar o presente pela internet.
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Também podemos marcar um chimarrão virtual e bater aquele papo, cada um com a sua cuia e sem risco de haver confusão na roda. Ou podemos mandar um vídeo, mostrando como a casa está enfeitada, como estão as flores do jardim, como o pet da casa está sapeca ou qual foi o aprendizado de 2020.
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O ano foi diferente, o final de ano também o será! Temos que enfrentar o final do ano com muita resiliência e resignação e tirar o melhor aprendizado de tudo isso.
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Por mais que o ano tenha sido difícil, aprendemos muitas coisas. Talvez seja o momento de parar e responder as perguntas que dizem respeito aos ensinamentos que estão sendo deixados pela pandemia. Tente responder para si mesmo…
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1) O que aprendi com o ano de 2020?
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2) Quais foram as experiências positivas e quais foram as negativas?
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3) O quanto esse aprendizado pode ser útil para me ajudar a enfrentar o fim da pandemia?
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4) E quanto esse aprendizado pode ser útil para me relacionar de forma mais empática com a minha família e com os meus amigos?
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5) Quantas vezes eu paro para agradecer a vida e as pessoas que amo e quantas vezes digo isso a elas?
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Nas pesquisas de opinião que o IPO – Instituto Pesquisas de Opinião têm realizado temos questionado os gaúchos como as pessoas irão evoluir com essa pandemia. É muito interessante verificar que cada um individualmente acredita que está melhorando, que está evoluindo, que está aprendendo com tudo isso. Mas coletivamente, não coloca muita fé na melhoria da sociedade.
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Se cada um fizer a sua parte e trouxer os melhores ensinamentos desse novo contexto, o resultado desse movimento será muito bom para todos e o sentimento do Natal poderá se fazer presente em vários momentos do próximo ano.
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Uma boa reflexão e feliz Natal!
